Hoje parece que o pessoal estava cheio de bom humor.
Em http://economico.sapo.pt/noticias/forum-para-a-competitividade-propoe-liberalizacao-dos-despedimentos_116939.html umas aves raras da nossa praça pública (ou nem tão raras quanto isso, infelizmente) vêm dizer que para ajudar a resolver a situação de Portugal, há que liberalizar quase completamente os despedimentos e dominuir o subsídio a uma ridícula semana por cada ano de trabalho, entre outras coisas lindas.
Estou certo que os senhores que vêm a público dar estes sábios conselhos são pessoas inteligentes e que trabalham pela pátria. Como o coitadinho do Mira Amaral, que depois de ter feito o frete de ser administrador na CGD por menos de 2 anos, de lá saíu com uma reforma de 18000 euros, a acumular com outras benesses derivadas da acumulação de reformas e cargos, tais como o lugar de direcção que ocupou na CIMPOR, decerto por causa da competência, e nunca como tacho, ou recompensa de serviços prestados quando esteve no Governo...
Epá...ESTÃO A GOZAR COM O COMUM E TRABALHADOR CIDADÃO?! AGORA É QUE SE DIZEM MUITO PREOCUPADOS, QUANDO JÁ PUSERAM OS MILHÕES AO BOLSO?
Espero (vã esperança) que a troika do FMI veja através de todas as dissimulações destes e de outros senhores, e os trate como merecem...
Aqui há uns tempos o motorista de um táxi que apanhei exprimiu uma opinião que na altura achei exagerada, mas com a qual agora começo a concordar... Este pessoal da política em Portugal, está habituado a revoluçõezinhas com florzinhas, festinhas, muita civilidade... Se por altura do 25 de Abril tivessem metido umas balas entre os olhos de certos responsáveis agora se calhar pensavam duas vezes... E ainda vamos a tempo... era vê-los a terem juízo, como é suposto acontecer em países civilizados, se um ou dois dos responsáveis políticos desta nosas dívida galopante aparecessem numa qualquer esquina fuzilados...
Bah, mas não deve acontecer nada... Nós os portugueses ainda não fomos suficientemente enxovalhados...
quinta-feira, 28 de abril de 2011
terça-feira, 26 de abril de 2011
Porta 65 Jovem
Iniciou-se hoje (26 de Abril de 2011), mais um ano do programa Porta 65-Jovem.
É uma iniciativa bastante meritória que visa ajudar jovens (dos 18 aos 30 anos), na renda da sua casa habitação permanente, jogando com o número de jovens e de dependentes que compõem o agregado familiar.
É ideal para jovens que saem da casa dos pais para começarem a sua vida (semi) independente.
É um exemplo gritante de injustiça social.
Entende-se perfeitamente que jovens em início de vida tentem arrendar uma habitação num local distante da casa dos pais, obrigados pelo precário mercado de trabalho. Obrigados pela própria sociedade, neste caso acho justa a ajuda da sociedade. É um posto de trabalho que é preenchido, uma pessoa que por necessidades financeiras se vê obrigada a deslocar-se.
Mas esta iniciativa também cobre os jovens que quer "só porque sim", quer porque têm a mania que são rebeldes, ou quer por qualquer outra questão a que a sociedade deveria ser alheia, decidem sair de casa dos pais, mesmo quando o emprego permitiria perfeitamente manterem essa morada. Entendo perfeitamente que seja um alívio para os pais o dia em que os filhos saem do ninho. Mas eu como contribuinte não tenho nada a ver com isso. Existe muito jovem que sai da casa dos pais e decide não o arrendamento, mas sim a compra de um humilde apartamento, que paga esforçadamente mês após mês. O que são estas pessoas a menos que os que decidem arrendar? Porque deve a sociedade ajudar uns e não outros?
É claro que temos o caso de jovens casais que querem ter um filho, algo que vai ajudar a sociedade no futuro, sangue novo. Acho bem que sejam ajudados se precisarem, já que muitas vezes ficarem em casa dos pais não é possível... mas mais uma vez, porque são estes ajudados e os jovens casais que compram o seu apartamento e se esforçam para o pagar todos os meses não o são?
Como vi alguém uma vez dizer numa entrevista: aprovo que quem precisa tenha ajuda nos medicamentos, concordo que os jovens sejam ajudados no começo de vida, apoio que os emigrantes que cá chegam tenham todo o auxílio possivel, inclusivamente uma habitação temporaária para se erguerem mas...
NÃO HÁ DINHEIRO!!!!! Que tal excluirmos desta ajuda da Porta-65 os meninos que resolvem sair de casa dos pais, quando a tal não eram obrigados? Era bom ajudá-los, mas a sociedade não tem dinheiro para sustentar manias.
É praticamente ao nível dos subsídios que são dados a seres humanos a viverem em território nacional em situação mais que ilegal, muitas vezes envolvidos em criminalidade...
Mas este é tema para outra... INDIGNAÇÃO!
É uma iniciativa bastante meritória que visa ajudar jovens (dos 18 aos 30 anos), na renda da sua casa habitação permanente, jogando com o número de jovens e de dependentes que compõem o agregado familiar.
É ideal para jovens que saem da casa dos pais para começarem a sua vida (semi) independente.
É um exemplo gritante de injustiça social.
Entende-se perfeitamente que jovens em início de vida tentem arrendar uma habitação num local distante da casa dos pais, obrigados pelo precário mercado de trabalho. Obrigados pela própria sociedade, neste caso acho justa a ajuda da sociedade. É um posto de trabalho que é preenchido, uma pessoa que por necessidades financeiras se vê obrigada a deslocar-se.
Mas esta iniciativa também cobre os jovens que quer "só porque sim", quer porque têm a mania que são rebeldes, ou quer por qualquer outra questão a que a sociedade deveria ser alheia, decidem sair de casa dos pais, mesmo quando o emprego permitiria perfeitamente manterem essa morada. Entendo perfeitamente que seja um alívio para os pais o dia em que os filhos saem do ninho. Mas eu como contribuinte não tenho nada a ver com isso. Existe muito jovem que sai da casa dos pais e decide não o arrendamento, mas sim a compra de um humilde apartamento, que paga esforçadamente mês após mês. O que são estas pessoas a menos que os que decidem arrendar? Porque deve a sociedade ajudar uns e não outros?
É claro que temos o caso de jovens casais que querem ter um filho, algo que vai ajudar a sociedade no futuro, sangue novo. Acho bem que sejam ajudados se precisarem, já que muitas vezes ficarem em casa dos pais não é possível... mas mais uma vez, porque são estes ajudados e os jovens casais que compram o seu apartamento e se esforçam para o pagar todos os meses não o são?
Como vi alguém uma vez dizer numa entrevista: aprovo que quem precisa tenha ajuda nos medicamentos, concordo que os jovens sejam ajudados no começo de vida, apoio que os emigrantes que cá chegam tenham todo o auxílio possivel, inclusivamente uma habitação temporaária para se erguerem mas...
NÃO HÁ DINHEIRO!!!!! Que tal excluirmos desta ajuda da Porta-65 os meninos que resolvem sair de casa dos pais, quando a tal não eram obrigados? Era bom ajudá-los, mas a sociedade não tem dinheiro para sustentar manias.
É praticamente ao nível dos subsídios que são dados a seres humanos a viverem em território nacional em situação mais que ilegal, muitas vezes envolvidos em criminalidade...
Mas este é tema para outra... INDIGNAÇÃO!
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Estação de Metro das Olaias com acessos avariados há anos
Eu, o Cidadão Indignado, adoro exercício, ir a pé para o emprego, subir e descer escadas. Mas entendo que nem todos assim são, e muitos nem o podem ser, quer por razões de saúde, quer por terem crianças pequenas que os acompanham, etc.
Assim sendo, de há uns tempos para cá que monitorizo a situação da entrada do Metropolitano das Olaias, em Lisboa.Como se não bastasse o elevador estar parado há literalmente anos, uma das extensas e úteis escadas rolantes dessa estação não funciona há mais de um ano. Há quase dois meses atrás alertei a empresa do Metropolitano para esse facto (como se não o soubessem já...). A resposta que me chegou foi a seguinte:
Não ponho em causa a simpatia e o profissionalismo das relações públicas da Metro Lisboa (e também não os invejo, a terem de arranjar desculpas esfarrapadas para o resto da empresa, que funciona de forma tão deficiente). Que miséria á esta, em que meses não chegam para reparar uma escada rolante, nem ANOS para atribuir a empreitada de reparação de um elevador? Não venham cá atirar poeira para os olhos. Dificuldades mecânicas que duram anos? Mais valia nesse tempo fazerem um elevador novo. E se o problema é a orçamentação... então os nossos dirigentes estão a planear as coisas neste País com muita antecedência, porque não funcionando o elevador há anos... quer dizer que têm tudo mesmo muito bem planeadinho, não? Tenham paciência, meus senhores. Entre esta incúria e as greves, já é um abuso da boa vontade do cidadão...
Assim sendo, de há uns tempos para cá que monitorizo a situação da entrada do Metropolitano das Olaias, em Lisboa.Como se não bastasse o elevador estar parado há literalmente anos, uma das extensas e úteis escadas rolantes dessa estação não funciona há mais de um ano. Há quase dois meses atrás alertei a empresa do Metropolitano para esse facto (como se não o soubessem já...). A resposta que me chegou foi a seguinte:
Assunto: reclamação relativa ao funcionamento de escadas e elevadores no ML.
Exmo. Senhor:
XXXXX XXXXX
Recebemos o e-mail que nos enviou em 2011.02.14, relativo ao assunto em referência
O Metropolitano de Lisboa tem de assegurar a máxima operacionalidade funcional de qualquer equipamento, designadamente das escadas rolantes e elevadores, observando sempre os devidos requisitos de segurança. Sempre que é reportada qualquer anomalia as escadas rolantes e os elevadores são imediatamente colocados fora de serviço para verificação e reparação.
Por outro lado, sendo equipamentos mecânicos, e não obstante a monitorização regularmente efectuada, há um tipo de avarias que implicam um período de reparação mais longo do que o desejável, seja pela complexidade que revestem, seja por envolverem a aquisição de componentes nem sempre disponíveis de imediato, acarretando em consequência os devidos transtornos aos nossos clientes.
Reconhecendo os incómodos que estas situações têm causado estamos a proceder a uma alteração de procedimentos relativos à respectiva manutenção para que o período de inactividade dos equipamentos seja o mais reduzido possível.
Estes procedimentos passam pela celebração de novos contratos, que se encontram sujeitos à observância de um conjunto de condicionalismos legais, designadamente do lançamento de concursos públicos, que têm também os seus próprios prazos.
Agradecemos os contributos que nos deu, apesar de algumas falhas continuamos a fazer um esforço para conseguir avisar os clientes destas situações e reparar o mais rápido possível as escadas e elevadores. Resta-nos apelar para a compreensão dos nossos clientes durante este período.
Com os melhores cumprimentos,
Não ponho em causa a simpatia e o profissionalismo das relações públicas da Metro Lisboa (e também não os invejo, a terem de arranjar desculpas esfarrapadas para o resto da empresa, que funciona de forma tão deficiente). Que miséria á esta, em que meses não chegam para reparar uma escada rolante, nem ANOS para atribuir a empreitada de reparação de um elevador? Não venham cá atirar poeira para os olhos. Dificuldades mecânicas que duram anos? Mais valia nesse tempo fazerem um elevador novo. E se o problema é a orçamentação... então os nossos dirigentes estão a planear as coisas neste País com muita antecedência, porque não funcionando o elevador há anos... quer dizer que têm tudo mesmo muito bem planeadinho, não? Tenham paciência, meus senhores. Entre esta incúria e as greves, já é um abuso da boa vontade do cidadão...
sexta-feira, 1 de abril de 2011
O Cidadão Indignado
Sou um cidadão indignado com o que se passa em Portugal.
Não me refiro sómente à política/economia, mas também à falta de cidadania e respeito pelos outros e pelas regras e leis. Aqui serão comentados e mostrados abusos do Estado e de particulares.
Desde o ministro aldrabão que se contradiz ao mal educado cidadão particular, pasando por instituições públicas e privadas. ninguém está a salvo do... Cidadão Indignado!
Não me refiro sómente à política/economia, mas também à falta de cidadania e respeito pelos outros e pelas regras e leis. Aqui serão comentados e mostrados abusos do Estado e de particulares.
Desde o ministro aldrabão que se contradiz ao mal educado cidadão particular, pasando por instituições públicas e privadas. ninguém está a salvo do... Cidadão Indignado!
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